22 de ago. de 2009

dos astros as artérias.

O ar que sai do ar condicionado machuca minha pele.
Eu já disse isso aqui uma vez.
Hoje era um ar quente.
Lá fora faz frio.
Aqui dentro sinto uma mistura de desconforto e embriaguez.
Se bem que depois da linha de equilibro, embriaguez e desconforto,
estão diretamente ligados.
Não no meu caso.
O desconforto vem do vestido tomara que caia.
A embriaguez vem da garrafa de esupumante.
Eu tiro o vestido.
Gosto do corpo livre de amarras.
Escrevo pra me sentir mais livre.
Conquisetei a pouco minha liberdade passional.
Eu inclusive conheci caras diferentes.
Fiz um punhado de novos parceiros.
E talvez até descole uns trabalhos.
É a lua saindo de leão.
Ou derepente fiz as pezes com o acaso.
Tanto faz. Contando que continue assim.
Ou melhore.
Subir um degrau é sempre melhor que ficar no lugar.
Meu enraizamento tem tempo de validade.
E isso se reflete em tudo.
Do corte de cabelo as paixões.
Hoje eu sou loira.
Faco cinema.
E me interesso por mil bocas diferentes.
Amanhã?
Deixo que amanhã me responda.

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O sempre só existe na incerteza do tempo. Os momentos, são nossos.

Escrevi isso e mandei. Por mensagem de texto. No meio da mdrugada. Pois é. Me fizeram pensar sobre essa coisa de sempre. É essa incerteza no tempo, uma indecisão de tempo. Estraga tudo. Pensar em tempo. O que vale são os momentos. Esses de agora. Não os de depois.

2 comentários:

Carol. SM. disse...

Ai, Alicinha...
linda!

Anônimo disse...

bacana a frase do sempre.