Olha pra mim.
Olha.
Vê como eu me seguro.
Como eu caminho no meio fio sem perder o equilibrio.
Teus sentimentos levianos não me apavoram.
Mais.
Agora.
O que me assusta é essa pontada no pulmão.
Algo me diz que devo jogar os cigarros no lixo.
Talvez possa esperar mais uns dois dias.
Ou uma semana.
Possa?
Quem?
Eu.
Ou os cigarros?
O pulmão.
Meu coração.
Não.
Ele não pode.
Esperar?
Respirar.
Ah, Oxigenio?
Preciso de ar.
Tu tem?
Divide comigo?
O que?
O pulmão?
Não.
O coração.
20 de jun. de 2009
13 de jun. de 2009
Ci nem a(ma)
Scorsese disse uma vez que tudo se resume a uma pergunta: Você tem algo a dizer?
Me dei conta que eu tenho muito a dizer. Que tenho desejo de compartilhar o que vejo.
Tudo que se vê se transforma depois de visto.
Ali. a minha visão.
www.negativosqueimados.blogspot.com
Me dei conta que eu tenho muito a dizer. Que tenho desejo de compartilhar o que vejo.
Tudo que se vê se transforma depois de visto.
Ali. a minha visão.
www.negativosqueimados.blogspot.com
3 de jun. de 2009
sobre os blusões de lã II
A noite era a mais fria do ano.
O caminho de volta já era um conhecido meu. Porém, fazia tempo que não fazia sozinha...
...o caminho de volta,
sem a tua presença, parecia mais longo. Era possível até ouvir o ranger do balanço que balançava com o vento.
Engraçado é eu nunca ter notado aquele balanço que dançava solitário em meio a outros balanços que não balançavam.
balanço bailarino que bailava minha volta.
Ainda virei pra trás ao ouvir o som de um portão. Podia ser tu.
Fazendo o caminho de volta.
O caminho de volta já era um conhecido meu. Porém, fazia tempo que não fazia sozinha...
...o caminho de volta,
sem a tua presença, parecia mais longo. Era possível até ouvir o ranger do balanço que balançava com o vento.
Engraçado é eu nunca ter notado aquele balanço que dançava solitário em meio a outros balanços que não balançavam.
balanço bailarino que bailava minha volta.
Ainda virei pra trás ao ouvir o som de um portão. Podia ser tu.
Fazendo o caminho de volta.
1 de jun. de 2009
Sobre os blusões de lã
Hoje foi um dia frio. Frio daqueles que parece impossivel terminar um cigarro. Que os dedos ficam roxos e as bochechas vermelhas. É nesses dias que o vento venta mais forte e de tão forte faz com que imaginariamente tiremos os calcanhares do chão. Frio de cama, de pernas e de vinhos.
Bom esse frio. Só que muito frio.
Só seria um frio melhor se amanhã não houvesse nada.
Só eu e tu.
Ah.
E o frio.
Bom esse frio. Só que muito frio.
Só seria um frio melhor se amanhã não houvesse nada.
Só eu e tu.
Ah.
E o frio.
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