12 de nov. de 2009

Teu caminhão atolou na minha areia.

Sou volúvel mesmo. Carrego o mundo nos ombros. Sou gulosa. Desastrada. Carinhosa, com os que se permitem aproximar. Nao me acho bonita. Me acho sexy. Acreditem: isso é muito melhor. Desaprendi como se dorme em cama de solteiro. Abro pequenas exceções. Sou intensa e indiscreta. Tenho poucos vícios. Chocolate, sexo, fumaça, vestidos, cinema. Meu corpo é frágil embora eu quase nunca fique doente. Tenho uns pequenos tremiliques, de vez em quando. Acham que pode ser neurológico, espiritual ou apenas frio. Pra mim é amor demais. Por tudo. Me acho bastante inteligente, porém preguiçosa. Poucas pessoas seguram a minha fidelidade. É que eu sei o que eu quero. Quero ser o que tu quer. Agüenta?




"somos arquietípicos,
ridículos, etéreos
e nunca comuns.
comuns são os casais,
nós não somos nada."

Fernanda Young

3 comentários:

Everton Cosme disse...

Um puta auto-retrato. Me deu vontade de pintar.

Joaquim Silva disse...

medo, mas um medo bom

Anônimo disse...

uou! to chapado...fiquei até com medo...mas me lemboru uma musica em que o eu-lírico q te responde: " o que você quer de mis, é demais, é pesado..." ehehe Abração.