3 de jan. de 2010

na (vida) da de eu.

Estar junto e não estar. Seguir o ritmo da respiração do outro lado da lua. Lembrar do riso do riso do riso. Sentir o gosto da lágrima. Engolir e vomitar o soluço do choro. Amar o que não se tem. Ou o que se tem em pensamento. Pensar em ti é fantasiar tudo o que se podia ter. Engraçado é aceitar a escolha de se estar distante. Diria que é a tua fraqueza. O medo do desconhecido, de enfrentar as próprias loucuras espelhadas no meu olhar. Sempre penso em ti assim, como um objeto livre de amarras, amarrado no egoísmo de outras histórias. Meu amor errante, distante. Que permanecemos assim, fingindo um ponto final.

2 comentários:

Adriana Gehlen disse...

é ...
sempre amarrado ao egoísmo de outra histórias.


que beleza.
fingir um pono final.

Adriana Gehlen disse...

(eu adoro essa tua entrega, e de alguma forma, somos muitos parecidas nesse sentido)