A noite era a mais fria do ano.
O caminho de volta já era um conhecido meu. Porém, fazia tempo que não fazia sozinha...
...o caminho de volta,
sem a tua presença, parecia mais longo. Era possível até ouvir o ranger do balanço que balançava com o vento.
Engraçado é eu nunca ter notado aquele balanço que dançava solitário em meio a outros balanços que não balançavam.
balanço bailarino que bailava minha volta.
Ainda virei pra trás ao ouvir o som de um portão. Podia ser tu.
Fazendo o caminho de volta.
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4 comentários:
Gostei das coisas que escreves, tenho trabalhado com cinema na faculdade e percebo que tua linguagem e bem fílmica. Gosto desses momentos cotidianos, das incertezas e incoerências da vida, pois é muito chato viver sempre feliz.
Parabéns pelos escritos, tomei a liberadade de te linkar no meu blog, ok?
Buenas noches
Lindo relato!
Real?
Não importa a beleza é a mesma.
Já que és uma cinófila. Esse findi vi "O carteiro e o Poeta" Lindo.
Já viu?
Não sei se sou viciado em filmes mas curto bastante. Alugo uns 4 por semana. Meu avô era projetista de cinema ai em PoA. Trabalhou np Astor, Cacique entre outros.
Uma ótima semana!
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Gracias pelo comentário. Essa coisa de cinema é meio louca, pois me identifiquei muito com a poética esse ano, realizamos um curta semana passada e eu tenho trabalhado bastante com vídeo-arte, com o tempo quero ver se mando algo para os salões de arte.
Esse sistema de roteirizar acaba tornando-se automático, pois sempre que começo escrever algo já passo a mentalizar as cenas que os escritos renderiam. Muito louco tudo isso. Bueno, creio que me estendi!! Hasta luego!!
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