12 de ago. de 2009

os nossos eufemismos

Como se fosse fácil sair dessa selva .
Engraçado é eu não lembrar de dificuldades na hora de entrar.
É sempre assim.
Ao embarcar rumo o desconhecido, todos, cegos, abanam coreograficamente pro além mar.
Idiotas.
Mal sabem eles que o descer do navio requer uma prática quase militar. Rasetejar por entre as árvores sem olhar pra trás.
Talvez não sejamos dignos de lembrar o que não foi vivido intensamente.
Jogo a pergunta e espero um vento
(não)
passageiro me trazer a resposta.
Devemos sair do labirinto conhecendo apenas um caminho? Brincar de gangorra com o medo, quando o nosso equilíbrio é o que tu busca.
Inconscientemente?
É bem possível.
O teu ser passional me precisa da mesma forma que o teu ser físico me repele.
Criamos um vetor e acabamos no infinito dele.
O fim do infinito é a antítese do nosso começo.
Será que agente aguenta?
Eu, sinceramente,
espero que não.

2 comentários:

Lidiani Lehnen disse...

As respostas parecem não chegar.
O equilíbrio tantas vezes parece uma utopia.
E a distancia que toma o físico do emocional é por vezes universal.

Parabéns pelo blog.
Beijo

Paula Martins disse...

Talvez não sejamos dignos de lembrar o que não foi vivido intensamente.

isso foi foda!
isso foi muito foda