2:40 da manhã.
A festa estava cheia.
Muito cheia.
Seu celular não pegava.
A angustia de saber se ele ligaria não a deixava aproveitar a festa.
Seus pés já encomodavam.
A falta de grana não lhe dava nem o direito de beber até esquecer que ele existia.
Nem mensagem.
Nem ligação perdida.
NADA.
Ou ele ainda estava na rua ou a vontade dele era dormir sozinho.
Ou com outra.
Ou com outras.
Ela nunca saberia.
E ele provavelmente nunca falaria.
Ele não falaria nada.
O que lhe restava era um fim de noite sem poesia.
Sem prosa e sem poesia.
20 de set. de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
aiai dramaaatica
amo
bejo
Postar um comentário