21 de nov. de 2008

VerdadeMentiraVerdadeMentira

Ela saiu de casa.
A noite estava fria.

Desde que o conhecera,
constantemente se perdia com pensamentos curtos.
Era ele que aparecia no lugar.

Aquela era a terceira ou quarta noite que se encontravam.
Os assuntos em comum dificultavam a possibilidade de fazer alguma outra coisa
que não conversar, beber e fumar.
Ele parecia saber que ela se derretia ao ouvir alguns acordes de violão.
Ele parecia saber que ela se derretia ainda mais quando eram as palavras de chico buarque que saiam de sua boca.

Os devaneios cinematograficos foram silenciados por insanos 90 min.
Se olharam, caminharam, riram, cantaram.



E aquelas malditas duas escovas de dente continuam lá.

Um comentário:

Betânia Dutra disse...

que coisa mais maravilhosa de se ler :)