24 de mar. de 2009

Noite na Taverna

Sabe que essa coisa de internet me excita.
Te imaginar escrevendo, fumando, bebendo
e pensando em mim.
Me sinto como aquelas musas dos poetas malditos. Aquelas que depois da meia noite saem dos pensamentos e caeam em orgias regadas a vinho.
Já mortas, com a pele branca e fria, recebem o gozo de seus amados.
Pois bem. eu já não preciso dos teus carinhos diários.
Minha intensidade é rápida e orgulhosa. E muda a cada dia.
Tu sempre soube disso.
Tu é meu alter ego masculino.
Mesmo não falando nada. nunca. Tu sabe o que me alegra, o que me irrita e o que me deixa com tesão.
Escreve tua próxima história nas minhas costas.
Depois apaga ela com vinho.
E não te preocupa,
eu abro a garrafa com os dentes.

5 comentários:

Joaquim Silva disse...

Adorei, mas não use os dentes não gatinha eu tenho um saca rolhas.

=]

Anônimo disse...

dá-lhe Alvares de Azevedo...ou será Charles Bukowski...sei lá...acho que é Alice M.D.S....grande abraço...adorei.

Mr. Rickes disse...

Muito legal! Cara eu li o noite na taverna e é uma viagem alucinogena. Mas os seus escritos me fazem delirar mais que chá de cogumelo. Se 1% das mulheres que passaram pela minha vida tivessem a sua atitude eu teria sido feliz. Espero ainda ser.

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Mr. Rickes disse...

Pode cre! Devo ir a PoA mês que vem. Mas me mantenha informado sobre a estreia.

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Everton "Merlin" Soares disse...

Parabéns pelo poema, cenas de um filme qualquer, eu diria francês, fulguraram em minha mente enquanto lia teu escrito. Muito interessante essa ligação imagética que a poesia nos proporciona, é como enxergar na escuridão. E a cada dia que passa sinto como se o que escrevesse é uma parcela ínfima do que vocês escrevem. Parabéns.