7 de set. de 2009

ode a volta.

Permanecer sempre me foi um desafio. Impaciência, tédio, incostância. Meu ponto final sempre veio acompanhado de outros dois. Lembro de ser acusada de instável por uma duzia e meia de namorados. Quando a situação já era absurda, eu fechava os olhos, tampava os ouvidos e corria sem direção até embarcar em uma nova relação, trabalho ou grupo de amigos. Deve ser por isso que na minha bagagem, até agora, não haja irmãos companheiros ou grandes amores. Não da tempo. Ou melhor. Tempo cronológico até da. O difícil é a minha cabeça acompanhar. Vejo o que passou como uma ventania. Igual a dessa noite. Destrambelhada e atormentada.
Eu cansei. Agora quero me enrolar com todos os seres especiais.
Quero viver uma paixão dilacerada.
Quero ter amigos eternos.
Quero realizar todos os meus projetos até o final.
Fugir sempre cansa. Ou perdemos o ar ou acabamos no lugar errado.

4 comentários:

César disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
César disse...
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César disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Julianna Dale Coutinho disse...

"hoje talvez eu saiba que minha terra firme só se faz onde me permitem escoar meu líquido, sem medo."
talvez a tua também.