Foi rápido e indolor.
Do momento de tirar a roupa até ver mãos cheias de tinta deslizando sobre o meu corpo passou poucos segundos.
Naquele momento não tinha mais volta.
Eu iria sim, passar o resto da minha quarta feira nua.
Nua não.
Pintada.
E em frente as câmeras.
Nudez nenhuma me assustava tanto quanto estar perto dele.
Grudada nele.
Pensar que eu sentiria tudo de novo.
Sentiria o gosto do teu pescoço na minha língua.
Sentiria meu seio encostado em tuas costas.
Azar.
Profissionalismo era profissionalismo.
Acabou.
Esfreguei.
Lambi.
Gritei.
Comi corações.
Nada voltou.
6 meses virados em lembranças.
Nua, exposta a todos foi quando me senti mais protegida.
Mais livre.
De ti.
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4 comentários:
ma-ra-vi-lho-so!!!!! sem palavras alice, simplismente adorei, simlesmente tu :)
beijo lucinda amada da minha vida!
as vezes é preciso nos despirmos de todas as nossas roupas, máscaras, conceitos e preconceitos para que possamos enfrentar os sentimentos que nos assombram.
os indios faziam exatamente como tu fez, antes de ir pra guerra.
fico feliz de saber que saisse vitoriosa =)
amei teu blog flor
beijo =)
Faço minhas palavras as da paula.
Poxa moça! que fantásticas imagens!!!
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